sexta-feira, 23 de setembro de 2016

OS ABUTRES NÃO COMEM COCÓ

Durante vários anos, um parvalhão como eu interrogou-se diversas vezes sobre como era possível o arquitecto ser director do mais relevante semanário do país. Lia-o e sentia-me inteligente, sentia-me mesmo um génio. Eu, um parvalhão. 22 anos. Ora, nem quando esteve à frente do Expresso nem quando esteve à frente do Sol ouvi uma palavra que fosse contra o arquitecto vinda de gente que agora o arrasa. Perderam 22 anos de oportunidades. Agora é fácil, ficam pessimamente na fotografia, até porque muitos foram cúmplices, outros paparicaram o boss, outros não disfarçam a rês. Hipocrisia? Mediocridade? Tudo junto e mais uma coisa, algures ente a copro e a necrofagia. 

2 comentários:

Jorge Muchagato disse...

«Saraiva» é, em termos meteorológicos, precipitação sob a forma de pequenos blocos de água gelados, ou seja, granizo, como sabemos. Ora aqui está uma saraivada boa para a tosse. «Apanhar na cabeça», diz a rapaziada. Resta-nos a esperança de que os visados pelo acto do Saraiva, os vivos e os representantes dos mortos, o cumulem de processos judiciais para que ele consiga enfim pensar. Mas sem dinheiro, que é o que faz a diferença de muito «pensamento».

hmbf disse...

Sim, faz de facto muita diferença.