Se soubesses quão pouco me interessam
os quatro elementos da natureza e as cinco faculdades do homem!
Dizes que alguns filósofos gregos
podiam propor cem enigmas aos seus auditores?
É total a minha indiferença por esse assunto.
Traze vinho, toca alaúde e que as suas modulações
me recordem os da brisa que passa, como nós.
Omar Khayyam (Nishapur, Pérsia, 18 de Maio de 1048 — 4 de Dezembro de
1131), in Rubaiyat - odes ao vinho, trad. Fernando Couto, 3.ª edição (1.ª edição, Moraes Editores), Editorial Estampa, Junho de 1999, p. 47.
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